A Multitempo realizou, no passado dia 23 de Maio nas suas instalações em Lisboa, um Workshop gratuito sobre a importância da Prevenção e da Gestão na Segurança no Trabalho.
O comportamento do trabalho temporário é um espelho do mercado de trabalho em geral e as tendências são semelhantes.
A nova geração encara o trabalho de forma diferente da geração anterior e a necessidade de se adaptar à forma de comunicação e de atração de profissionais de excelência, passa por uma completa alteração na abordagem ao nível do recrutamento e retenção desses profissionais, que são cada vez mais escassos.
A globalização e as alterações demográficas pressionam as empresas a encontrar os melhores. Mas que estratégias utilizam para atrair colaboradores eficazes por forma a satisfazer as empresas suas clientes?
O desenvolvimento e o crescimento das empresas passam sobretudo pelo desenvolvimento e pelo crescimento das pessoas que as compõem. Esta é a premissa que determina a gestão de recursos humanos da Multitempo.
O contrato de trabalho temporário, por definição, é um contrato de trabalho a termo, celebrado entre uma empresa de trabalho temporário e um trabalhador, pelo qual este se obriga, mediante retribuição daquela, a prestar a sua atividade a entidades utilizadoras, mantendo-se vinculado à empresa de trabalho temporário.
O trabalho temporário encontra-se devidamente legislado no Código do Trabalho, tendo como entidade reguladora para as condições de trabalho o ACT.
Integração é uma palavra muito apreciada pelos trabalhadores, o que inclui também os trabalhadores temporários. Serem considerados como parte da empresa onde desenvolvem as funções, verem reconhecido o seu trabalho, serem acolhidos e integrados de forma personalizada e poderem exprimir a sua opinião sobre o trabalho que desenvolvem são fatores que, sem dúvida, contribuem para uma maior satisfação e uma maior motivação. Isto vale para qualquer trabalhador, aplicando-se também, por isso, aos trabalhadores temporários.
As exigências profissionais face às adversidades do mercado nacional mudaram: existe uma maior necessidade de competências específicas; o tempo contratual alterou-se; a flexibilidade do trabalho temporário ganhou uma nova dimensão, ao significar no momento atual um conjunto de oportunidades de emprego que permitem às empresas uma rápida capacidade de resposta e ajustamento.
Não vão longe os tempos em que num processo de recrutamento e seleção, para dar a conhecer a oferta de trabalho através de um anúncio de jornal e começar a recepcionar candidaturas, demorava no mínimo uma semana.
Foi rapidamente que passámos desta forma de recrutar para um tempo em que tudo demora menos de uma manhã. As redes sociais, a globalização e o rápido acesso à informação levam a processos de recrutamento rápidos e tão imediatos que por vezes são pouco amadurecidos por parte do avaliador mas sobretudo por parte do avaliado.
O Trabalho Temporário é cada vez mais visto como útil e necessário para o equilíbrio do mercado de trabalho. É uma ferramenta com intervenção económica e social notória e tem vindo a ganhar uma popularidade evidente, sendo cada vez maior o número de adeptos deste serviço. O Trabalho Temporário é uma forma respeitável de contribuir para a criação de emprego, melhorar a empregabilidade e garantir as competências que permitem competir num mercado cada vez mais volátil.
Longe dos pilares da teoria keynesiana, onde o «pleno emprego» era garantido por um equilíbrio de forças entre a procura, a capacidade de produção e um Estado fortemente estimulador (exemplo do «New Deal», de Roosevelt), as sociedades do nosso tempo enfrentam crises com repercussões à escala global: uma recessão na Europa provoca um aumento do desemprego para 202 milhões em todo o mundo, segundo a Organização Internacional do trabalho (OIT), que refere ainda que a crise na Zona Euro (com mais de 25 milhões de desempregados) constitui o maior risco para o desemprego mundial.
