Longe dos pilares da teoria keynesiana, onde o «pleno emprego» era garantido por um equilíbrio de forças entre a procura, a capacidade de produção e um Estado fortemente estimulador (exemplo do «New Deal», de Roosevelt), as sociedades do nosso tempo enfrentam crises com repercussões à escala global: uma recessão na Europa provoca um aumento do desemprego para 202 milhões em todo o mundo, segundo a Organização Internacional do trabalho (OIT), que refere ainda que a crise na Zona Euro (com mais de 25 milhões de desempregados) constitui o maior risco para o desemprego mundial.